"Não deixa arder até tarde o fogo" é uma performance multidisciplinar que transpõe as páginas do livro Criação do fogo, de Álvaro Fausto Taruma, para o palco. Reunindo dança, teatro, música, poesia e projecções visuais, a obra oferece uma experiência imersiva que explora os temas centrais da obra literária, como os desafios enfrentados por Moçambique, especialmente o terrorismo em Cabo Delgado, e os conflitos armados em diversas partes do mundo. Com a participação dos actores e bailarinos Mateus Nhamuche, Afifah Zualo, e Filimão Francisco, a performance é acompanhada por uma trilha sonora envolvente composta por Fu da Siderurgia. As projecções visuais de João Roxo criam uma atmosfera que intensifica a experiência sensorial, transportando os espectadores para o íntimo universo de Criação do fogo. Dirigido pelo próprio Álvaro Fausto Taruma, o espectáculo transforma a leitura convencional em uma vivência poética que toca directamente o coração e a mente do público.

texto: Álvaro Taruma
vídeo: Aydan

No dia 28 de agosto, foi apresentada a performance intitulada “Não deixa arder até tarde o fogo”, baseada no livro “Criação do Fogo” do escritor e poeta moçambicano Álvaro Taruma. Com actuações do actor Mateus Nhamuche e dos bailarinos Afifah Zualo e Filmão Francisco, acompanhador por Fu da Siderurgia, a performance “Não deixa arder até tarde o fogo” te é lugar na Anima, na cidade de Maputo, e contou com a presença de vários fãs do Álvaro Taruma. Em entrevista à Moz Entretenimento, o escritor disse que esta performance surgiu da necessidade de integrar o livro num formato diferente. Desta forma, a performance envolveu a dança, o teatro, a música e a declamação para representar um pouco daquilo que vem no seu livro, guiando os leitores à uma perspectiva maior daquilo que pode ser um texto poético. Além de falar do conceito da performance, Álvaro falou sobre o processo de escolha do elenco para esta performance e manifestou o desejo de levar a mesma para diversos espaços culturais da cidade de Maputo.

texto: Moz Entretenimento

foto: Gillelio Cossa